quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Quando o amor é maior que a dor


Superar, aceitar e ter paciência não tem nada a ver com o homem em si. Faz-se mais por uma questão de sobrevivência e inclusão social, do que, por qualquer outro motivo.

Mas, o verdadeiro amor lança fora todo medo, toda obscuridade da alma. Quem ama por completo tem em suas mãos a arma necessária para superar qualquer dor.

O que é mais prazeroso a dor ou o amor?

O verdadeiro amor é benigno, não tem significado, nem fim, é eterno. Distância alguma pode interromper um amor, nem o tempo, tem poder para apagar. Deus está nos céus e mesmo assim nos ama.

Qual é a distância entre o céu e a terra, se é que sabes?

Perdoar não é fácil, mas também, não é impossível. Quem perdoa vive mais, melhor, vive bem consigo mesmo. Deus nos oferece um amor puro e verdadeiro, seu amor supera tudo, inclusive as nossas imperfeições.

 

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

1 Coríntios 13:1-13

 

Eu te amarei, ó SENHOR, fortaleza minha.

O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.

Invocarei o nome do Senhor, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos.

Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de impiedade me assombraram.

Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam.

Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.

Então a terra se abalou e tremeu; e os fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram, porquanto se indignou.

Das suas narinas subiu fumaça, e da sua boca saiu fogo que consumia; carvões se acenderam dele.

Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão estava debaixo de seus pés.

E montou num querubim, e voou; sim, voou sobre as asas do vento.

Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus.

Ao resplendor da sua presença as nuvens se espalharam, e a saraiva e as brasas de fogo.

E o Senhor trovejou nos céus, o Altíssimo levantou a sua voz; e houve saraiva e brasas de fogo.

Mandou as suas setas, e as espalhou; multiplicou raios, e os desbaratou.

Então foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua repreensão, Senhor, ao sopro das tuas narinas.

Enviou desde o alto, e me tomou; tirou-me das muitas águas.

Livrou-me do meu inimigo forte e dos que me odiavam, pois eram mais poderosos do que eu.

Surpreenderam-me no dia da minha calamidade; mas o Senhor foi o meu amparo.

Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim.

Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça, retribuiu-me conforme a pureza das minhas mãos.

Porque guardei os caminhos do Senhor, e não me apartei impiamente do meu Deus.

Porque todos os seus juízos estavam diante de mim, e não rejeitei os seus estatutos.

Também fui sincero perante ele, e me guardei da minha iniqüidade.

Assim que retribuiu-me o Senhor conforme a minha justiça, conforme a pureza de minhas mãos perante os seus olhos.

Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero;

Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável.

Porque tu livrarás o povo aflito, e abaterás os olhos altivos.

Porque tu acenderás a minha candeia; o Senhor meu Deus iluminará as minhas trevas.

Porque contigo entrei pelo meio duma tropa, com o meu Deus saltei uma muralha.

O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.

Porque quem é Deus senão o Senhor? E quem é rochedo senão o nosso Deus?

Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.

Faz os meus pés como os das cervas, e põe-me nas minhas alturas.

Ensina as minhas mãos para a guerra, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre.

Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me susteve, e a tua mansidão me engrandeceu.

Alargaste os meus passos debaixo de mim, de maneira que os meus artelhos não vacilaram.

Persegui os meus inimigos, e os alcancei; não voltei senão depois de os ter consumido.

Atravessei-os de sorte que não se puderam levantar; caíram debaixo dos meus pés.

Pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram.

Deste-me também o pescoço dos meus inimigos para que eu pudesse destruir os que me odeiam.

Clamaram, mas não houve quem os livrasse; até ao Senhor, mas ele não lhes respondeu.

Então os esmiucei como o pó diante do vento; deitei-os fora como a lama das ruas.

Livraste-me das contendas do povo, e me fizeste cabeça dos gentios; um povo que não conheci me servirá.

Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.

Os estranhos descairão, e terão medo nos seus esconderijos.

O Senhor vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.

É Deus que me vinga inteiramente, e sujeita os povos debaixo de mim;

O que me livra de meus inimigos; sim, tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim, tu me livras do homem violento.

Assim que, ó Senhor, te louvarei entre os gentios, e cantarei louvores ao teu nome,

Pois engrandece a salvação do seu rei, e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua semente para sempre.

Salmos 18:1-50

 

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