Em
uma das muitas viagens que fiz, sempre observando tudo, não muito longe do
hotel onde passei minhas férias, vi uma parede de blocos de tijolinhos. Eles se
encaixavam perfeitamente, sem sobras, emendas ou fissuras.
Fiquei
imaginando quão difícil e milimetricamente pensada foi a construção daquela
parede. Então, comecei a buscar o primeiro bloco colocado sobre o solo e o
último sobre a parede.
Aquela
tentativa foi uma frustração, não tinha como identificar, minha experiência em
construção não era das melhores.
Foi
quando comecei a conta-los, eles representavam cada viagem que já tinha feito
no ano. Cada férias que tirei, cada lugar por onde passei. Logo lembrei: já
estou ficando velho, muitos são os blocos que contei.
Na
minha vida colei vários blocos, usei muito cimento, construí muitas muralhas,
mas para cada um deles, palavras foram ditas, ouvidas, escritas.
Em
pensar que aquela parede de blocos pudesse me proporcionar um raciocínio tão
amplo como esse, passei a dar mais valor a tudo que estava em minha volta,
olhar atenciosamente para o que está em nossa volta reflete em muito no que nós
somos.
“O
Crisol é para a prata, e o forno para o ouro; mas o Senhor é quem prova os
corações.” Provérbios 17:3
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